O Brasil ocupa a quinta colocação entre os maiores produtores de algodão do mundo. A colheita é estimada em 2,7 milhões de toneladas de pluma/safra. Nos últimos anos, o resultado da colheita foi bastante satisfatório, mas o que se precisa para plantar algodão?
Como qualquer outra cultura, para alcançar altas produtividades e se manter entre os maiores produtores do mundo, até mesmo do algodão, o plantio requer uma atenção especial em todos seus detalhes, principalmente quanto ao preparo do solo.
Confira algumas dicas e recomendações selecionadas que vão ajudar você a otimizar a plantação do algodão em suas lavouras.
1 – Como preparar a terra para plantar algodão?
O sucesso em uma lavoura de algodão começa com a escolha da área de plantio que deve ser plana. Isso facilita, principalmente, a mecanização e a drenagem também.
Depois de observada a área que será feito o plantio, é importante fazer uma análise desse solo para que a produção de algodão atinja altos patamares. Geralmente, a cultura de algodão se adapta muito bem a solos médios e argilosos, por reterem mais umidade.
Nessa análise de solo, é que entra a tecnologia da NetWord Agro, tornando possível identificar a real necessidade dos nutrientes para a correta correção do solo. Essa identificação e correção é feita antes de iniciar o plantio, pois serve para deixar a terra pronta para receber as novas sementes.
Além disso, o algodão não se reproduz de maneira eficaz em solos compactados, por exemplo, e nem em solo ácido, por isso a fertilização (correção e adubação) deve ser feita conforme a necessidade daquela área.
2 – Rotação de culturas: auxílio na saúde da terra
A rotação de culturas, em seu pré-plantio, ajuda na melhor estruturação do solo e, consequentemente, melhora a drenagem. Outro ponto que deve ser analisado é a questão das pragas e doenças.
O planejamento, o monitoramento do solo, o manejo e a rotação de culturas são fundamentais para evitar que toda a plantação tenha prejuízos por causa das pragas, doenças e nematóides, ou seja, vermes. Porém, existem inúmeras outras pragas que são obstáculos para o desenvolvimento da planta.
Por isso, é imprescindível escolher a rotação ideal que não vá gerar prejuízo ao cotonicultor. Sendo assim, o indicado é optar por espécies de fácil condução e alta produção de matéria seca, sem que seja hospedeira dessas pragas e doenças que venham a afetar a plantação de algodão.
3 – Cuidado com as plantas daninhas
As plântulas de algodão são muito sensíveis à competição. Por isso, elas devem ser estabelecidas em terreno limpo, ou seja, sem a presença de espécies de plantas daninhas.
Para evitar ou minimizar os estragos nas lavouras causados pela contaminação das plantas daninhas, a NetWord Agro trabalha com o monitoramento de solos para a prevenção dessas pragas, doenças e daninhas.
De que forma? O monitoramento de solos é feito a partir de um sensor portátil que permite a operação até mesmo durante a safra. O resultado dessa análise são computadas através de manchas do tamanho do gride de real disponibilidade que indicam os nutrientes do solo.
Todavia, manter a saúde do solo exige acompanhamento constante e análises recorrentes para prevenir possíveis problemas. Assim, quanto maior o conhecimento sobre os fatores que interferem nisso, melhores e mais rápidos são os resultados alcançados.
Vale ressaltar que a plantação de algodão deve estar em terreno limpo durante todo o ciclo, pois a qualidade do produto final é muito importante.
4 – Adubação: como deve ser feito
A adubação para a cultura de algodão pode ocorrer em diferentes momentos. Na semeadura, ocorre normalmente no sulco.
A recomendação de macro e micronutrientes acontece em função da análise de solo.
Porém, a recomendação para nitrogênio é baseada na produtividade esperada e no histórico da área.
Caso seja necessário, pode ser realizada a adubação de cobertura de forma única ou parcelada.
Assim, as coberturas devem ser realizadas:
1ª – Entre 30 e 35 dias após a emergência;
2ª – Entre 20 e 30 dias após a primeira.
Alguns produtores ainda utilizam aplicações aos 80 dias após a emergência, mas fique atento, pois esta aplicação pode ocasionar danos à cultura.
E como economizar e saber onde realizar a aplicação de insumos? Com a tecnologia da NetWord Agro! É feito da seguinte forma: através dos VANTs (Veículos Aéreos Não Tripulados) que mapeiam a área da lavoura e, através dos sensores, criam mapas de calor capazes de entender onde já existem pragas, doenças e daninhas para agir nesses talhões.
Os sensores da NetWord Agro também conseguem entender onde existem áreas com fatores propícios para que essas infestações possam acontecer no futuro e, dessa forma, agir de forma preditiva, tratando a área antes mesmo que o dano aconteça.
5 – Variedades, espaçamento e época de semeadura
A escolha da semente pode influenciar diretamente o resultado final da colheita. Por isso, a escolha deve ser feita por aquelas sementes que ofereçam boa adaptabilidade na região do plantio, além, é claro, que apresentem alto potencial produtivo e resistências a pragas,
Da mesma forma, a atenção se deve ao espaçamento entre uma planta e outra para que haja a máxima produtividade.
Esse espaçamento fará com que a planta tenha um melhor aproveitamento de luz, nutrientes e também de água.
Geralmente, os espaçamento indicados são:
- Espaçamento entre fileiras de 0,76 m a 0,90 m;
- Cultivo adensado, o espaçamento muda para 0,45-0,50 m;
- Densidade de 8 m² a 10 plantas por m².
Já a época de semeadura deve ser determinada, principalmente, pelo zoneamento e regime de chuvas regionais. O plantio do algodão deve ocorrer em época normal ou no período da safrinha, dependendo do tipo de sistema realizado na propriedade.
Embora todos os processos sejam de suma importância para uma colheita com lucros, é essencial que se tenha planejamento para o plantio de algodão e, é claro, ajuda tecnológica para evitar perdas.
A NetWord Agro vem a cada ano oferecendo novas possibilidades de monitoramento de solo e lavouras. Essa revolução no campo traz dinamicidade e capacidade de adaptação mais do que necessária.
De que forma? Com máquinas autônomas, com Internet das Coisas (IoT), com decisões baseadas em dados, com tecnologias preditivas, e muito mais que o Agro 5.0 pode oferecer.
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