Embora o Brasil tenha em média seis domínios climáticos em todo o território, há um problema em comum: a chuva, seja pela falta ou pelo excesso.
Esse é um problema que afeta direta ou indiretamente o agronegócio, pois a agricultura utiliza cerca de 70% da água disponível no planeta.
E com toda essa mudança climática dos últimos anos, intercalando período de seca e agora período chuvoso, quem sofre é a economia.
Os preços de tudo que é tipo de grãos dispara no mercado internacional e quem precisa se adaptar é o produtor e também a população, ou seja, efeito cascata.
Apesar da agricultura estar à mercê do clima, a tecnologia veio para funcionar de maneira eficaz para que o resultado da safra seja maximizado.
Como a falta de chuva afeta no agronegócio?
Quando há um período de seca, por menor que seja, todo o país é afetado. As principais consequências no campo são:
- Diminuição do rendimento das plantações e cultivos, podendo, inclusive, resultar em perda total da safra;
- Redução das reservas de alimentos e, com isso, o aumento do preço de produtos agrícolas;
- Erosão e ressecamento do solo.
Em janeiro deste ano, a Agência Brasil divulgou as perdas significativas na soja e milho na região Sul do país. O montante chega na casa dos bilhões. Em Santa Catarina o prejuízo não foi diferente.
No Paraná, o governo estadual até decretou situação de emergência em função da estiagem. A crise hídrica também afetou o Mato Grosso do Sul.
Como lidar com o período de seca?
São basicamente 6 métodos que podem ser aplicados para amenizar os prejuízos, como:
- Plantio de variedades mais adaptadas e resistentes;
- Rotação de culturas;
- Plantio direto;
- Armazenamento de água;
- Uso de tecnologias e técnicas de plantio;
- Programas de auxílio financeiro do governo como o Garantia Safra.
Muita chuva: outro problema para a agricultura
A chuva é excelente para auxiliar no crescimento das plantas, mas acima da média pode causar prejuízo e perdas para o produtor rural.
Onde isso interfere? Em todo o ciclo produtivo, pois gera atrasos no período de plantio e colheita, por exemplo.
Por isso que para se ter sucesso da safra depende de um grande emaranhado de condições específicas em diferentes etapas do seu ciclo de produção.
Um exemplo é a soja que precisa de chuva na fase de enchimento dos grãos e clima mais seco na fase de colheita. Se na colheita estiver presente a chuva, haverá uma colheita tardia, que por sua vez resultará em perda de produtividade dos grãos, reduzindo a rentabilidade e o lucro do produtor.
Quais os principais prejuízos com o excesso de chuvas?
1 – Germinação irregular
Diversas espécies de plantas dependem de teores regulares de umidade no solo para uma adequada germinação de suas sementes.
Mas quando ocorre muita chuva, eleva-se drasticamente a quantidade de água no solo, bem além daquela que pode ser drenada naturalmente.
No que resulta? As sementes podem morrer sem germinar ou não conseguir sobreviver após a germinação.
2 – Maior suscetibilidade às doenças
Muita umidade desenvolve fungos e bactérias que, neste caso, qualquer fase do ciclo da lavoura pode ser afetada negativamente.
3 – Compactação do solo
A passagem de máquinas nas entrelinhas da lavoura em situações de chuvas intensas resulta em compactação do solo, alterando sua capacidade de aeração e de drenagem.
4 – Atraso na colheita
O atraso forçado do início da colheita pode levar a perdas ainda maiores no campo, assim como depois, no armazenamento.
Grãos, como a soja, são particularmente prejudicados quando não se realiza a colheita na época certa. A resistência mecânica dos grãos colhidos se altera e as perdas na colheita e no armazenamento são inevitáveis.
Como fica a economia? Segundo a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), a produção global de grãos deve cair em 2022 pela primeira vez em quatro anos e os preços podem subir com as preocupações com a oferta.
O milho, o trigo e o arroz devem ser as culturas que mais apresentarão reduções, disse a organização.
NetWord Agro traz soluções concretas
Como pode perceber, tanto a falta de chuva como o excesso dela acaba influenciando na hora da colheita. Com a tecnologia da NetWord Agro, o monitoramento da lavoura e dados concretos, é possível tomar decisões assertivas.
Seja por drones, com inteligência artificial ou até mesmo sensor portátil de solos, os dados da sua lavoura ficarão armazenados e poderão ser analisados pelo celular, especialmente prevendo o que vai acontecer nas próximas horas/dias.
Além disso, a NetWord Agro também disponibiliza em seu site dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) que mostram o histórico pluviométrico dos últimos anos.
É através desses dados que você poderá tomar decisões melhores sobre quando iniciar o plantio da sua safra.
Veja como funciona clicando neste LINK.
Ter o monitoramento digital da lavoura permite que você tenha uma visão geral da sua lavoura. Descubra mais como a NetWord Agro pode lhe ajudar com essa tecnologia inovadora.
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