Você já observou o quanto o monitoramento agrícola está presente nas propriedades? Talvez não com esse nome, mas temos certeza que você já se deparou com alguma das tecnologias que fazem parte do que denominamos ‘monitoramento agrícola’.
O agronegócio é um dos setores que mais movimentam o país, além de representar mais de 20% do PIB e quase 60% de todas exportações nacionais (dados do Portal Geo, por Gustavo Gontijo), o setor cresceu mesmo diante da crise de 2020.
O monitoramento agrícola e a série de tecnologias que ele abraça são parte fundamental desse crescimento, pois apontam soluções melhores a problemas recorrentes. Conheça algumas dessas soluções e seus principais usos:
1. GPS: monitoramento da rota
Da mesma forma que o GPS nos ajuda a chegar a lugares desconhecidos, economizar tempo no trânsito e descobrir novas rotas quando estamos dirigindo nossos carros, no campo essa tecnologia também tem se mostrado bastante eficiente para ajudar maquinários agrícolas a tornarem seu trabalho mais prático.
No campo, o monitoramento de rotas através do Sistema de Posicionamento Global (GPS) faz a diferença em tarefas como:
- Mapeamento completo das áreas plantadas;
- Controle e navegação das máquinas durante as aplicações;
- Amostras virtuais do solo e da plantação;
- Coleta e análise de dados;
- Possibilidade de máquinas autônomas (sem a necessidade de um motorista);
- Inserção de mapas gerados por outras soluções, possibilitando a pulverização tecnológica.
2. Sensores colocam a propriedade em rede
Os sensores podem ser instalados em pontos estratégicos da lavoura, cobrindo todos os pontos e criando uma rede de monitoramento capaz de gerar os mais diversos tipos de informações.
Existem quatro tipos de sensores:
- Os de localização, que utilizam satélite GPS para determinar latitude, longitude e altitude do terreno, criando mapas topográficos que podem ser usados para entender a melhor forma de plantar, delimitar terrenos e abrir estradas, por exemplo;
- Os ópticos, que servem para medir as propriedades do solo e, a partir delas, entender quais correções são necessárias;
- Os mecânicos, que penetram o solo em busca de informações acerca das raízes, quantidades de água e ajustes necessários na irrigação;
- E por fim, os capacitivos cujos impulsos elétricos são capazes de informar a umidade do solo.
3. Drones/ VANTs entregam monitoramento aéreo de qualidade
Ao invés de sensores ligados ao solo, nesse caso o monitoramento agrícola chega pelo ar. Com o avanço tecnológico permitiu que os produtores pudessem deixar de coletar seus dados através de satélites para confiar em pequenas aeronaves capazes de sobrevoar suas lavouras coletando os mais diversos tipos de informações.
A diferença entre drones e VANTs (Veículos Aéreos Não Tripulados) se dá apenas na nomenclatura, fruto da finalidade para que ambos são usados. A legislação brasileira entende drones como equipamentos de uso estritamente recreativo, enquanto os VANTs são regulamentados para uso profissional e exigem uma ‘carga útil embarcada’ que são as câmeras, sensores, produtos, entre outros.
Através dessas mini aeronaves é possível fazer coisas como:
- Demarcar as áreas de plantio;
- Detectar o número de plantas em determinada área;
- Acompanhar a irrigação;
- Gerir áreas de difícil acesso;
- Monitorar pragas, doenças e daninhas;
- Entre tantas outras soluções.
4. Monitoramento do tempo: estações meteorológicas
Chega de esperar para ver se o vento vira, o tempo chove, a geada vem, o monitoramento agrícola nos entrega essas respostas antes mesmo da tempestade chegar.
Ao invés de ter que confiar em estações meteorológicas instaladas a quilômetros das propriedades, hoje a tecnologia já nos permite ter o monitoramento do clima dentro da propriedade, entregando informações mais precisas e ajudando a tomar decisões mais inteligentes.
Junto aos sensores de umidade no solo, as estações meteorológicas tornam os processos de irrigação e tratamento do solo muito mais consistentes, entregando dados próprios, que fazem a diferença na produtividade da lavoura.
5. Monitoramento agrícola de solos e lavouras da NetWord Agro
A solução na NetWord Agro é uma fusão de vários dos tipos de monitoramento agrícola citados anteriormente.
Começando pelo sensor, do qual temos um desenvolvido e patenteado pela própria empresa, entretanto, ele não fica no solo, é acoplado a um VANT, que sobrevoa a região desejada para monitorar o solo e a lavoura.
Esse voo gera mapas preditivos que indicam onde pragas, doenças e daninhas podem ocorrer antes mesmo que elas aconteçam. Esses mapas são inseridos no GPS dos maquinários agrícolas possibilitando que as pulverizações sejam feitas de maneira tecnológica, ou seja, apenas nos talhões onde elas são necessárias.
Essa gestão inteligente dos recursos maximiza a produtividade da lavoura e ajuda o produtor a economizar.
Agora que você já está familiarizado com as soluções de monitoramento agrícola fica mais fácil perceber como elas estão presentes no nosso cotidiano, não é mesmo?
Quantas dessas você já aplica ou pretende aplicar na sua propriedade?
A NetWord Agro tem um orgulho imenso de fazer parte dessa revolução tecnológica que está conectando o agro e levando mais qualidade de vida para o campo.
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